A Rússia cortou o fluxo de gás natural para a Polônia no âmbito do contrato da Yamal, o site de notícias polonês Onet.pl informa.
Uma equipe de crise foi criada no Ministério do Clima e Meio Ambiente para discutir a situação atual e encontrar uma solução.
Em 26 de abril, a Polônia impôs sanções à Gazprom. A Polônia tem feito lobby de forma consistente com sanções mais duras contra a Rússia. O governo polonês decidiu agir sozinho e impôs sanções independentemente da posição da UE.
Especialistas observaram, no entanto, que tal movimento por parte do governo da Polônia não interromperia o fornecimento de gás em toda a Polônia. Varsóvia não pode impor restrições ao fornecimento de gás sem um acordo de outros países da UE.
As sanções afetaram a EuRoPol Gaz, uma entidade proprietária da seção polonesa do gasoduto Yamal que transporta gás russo para a Europa. EuroPol Gaz é um empreendimento conjunto da PGNiG e Gazprom.
Sob o contrato Yamal de 1996, a Polônia compra 10,2 bilhões de metros cúbicos (bcm) de gás natural a cada ano e tem que pagar um preço fixo, mesmo que não tenha necessidade da quantidade total de gás. Este contrato expirará em 2022. Varsóvia não quer prorrogar o contrato de fornecimento de gás com a Rússia. Em vez disso, a Polônia planeja tornar-se totalmente independente no fornecimento de gás russo.
A PGNiG informou que recebeu uma carta da Gazprom informando sobre a suspensão completa dos fornecimentos de gás sob o contrato Yamal. A empresa polonesa também disse que o fornecimento de gás natural da Rússia seria totalmente suspenso a partir de 27 de abril.
"GAZ-SYSTEM, um operador polonês de gasodutos, e PGNiG estão monitorando a situação relacionada com a suspensão dos fornecimentos da Gazprom", diz a mensagem.
Entretanto, devido à diversificação das importações de energia, a Polônia está pronta para receber combustível, inclusive GNL, de outros fornecedores.
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