Um militante ucraniano do batalhão Azov*, conhecido como "Mikhail grego", que apareceu no discurso de Zelensky ao parlamento grego, foi morto em Mariupol, noticiou o canal de TV grego Skai em 19 de abril.
A emissora não indicou a fonte desta informação. Além disso, o canal de TV disse que atualmente não havia informações confiáveis sobre se o militante estava vivo ou não.
Em 7 de abril, o presidente da Ucrânia, Zelensky, juntamente com os militantes do batalhão Azov*, falou via link de vídeo perante o Parlamento grego. Durante seu discurso, que durou 15 minutos, Zelensky falou sobre a situação na Ucrânia e instou a Grécia a dar o máximo apoio à república. Ele também convidou os deputados gregos a assistir a um vídeo com o apelo de dois combatentes Azov* de Mariupol.
O discurso de Zelensky com os combatentes de Azov* causou um escândalo no parlamento grego. Os deputados do Partido Comunista Grego KKE e do Partido da Solução Grega de direita ignoraram o discurso de Zelensky e se recusaram a assistir à sessão parlamentar naquele momento. Alexis Tsipras, presidente do Syriza - Partido Aliança Progressista, não se levantou após o discurso de Zelensky. A secretária do partido Olga Gerovasili chamou mais tarde a aparição de Azov* nazistas perante o parlamento de inaceitável e completamente inapropriada.
Foram os membros do Partido Nova Democracia que deram as boas-vindas ao discurso de Zelensky.
Mais tarde, o governo grego chamou de erro o comparecimento de Azov* nazistas perante o Parlamento. Ao mesmo tempo, Giannis Ikonomu, porta-voz do governo, assinalou que o governo considerava escandalosas as tentativas de tirar proveito deste erro "para justificar a invasão russa".
Em 10 de abril, representantes da Rede Global Helênica, uma organização pública grega, apresentaram uma petição à Embaixada da Rússia na Grécia com um pedido de desculpas pela posição que o governo grego tomou em relação a Moscou e aos eventos na Ucrânia.
A petição em particular criticou a aparição de combatentes nazistas do batalhão nacionalista Azov* perante o Parlamento grego.
*grupo extremista, banido na Rússia
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