Belarus condena agressão contra a Síria

Belarus condena agressão contra a Síria

O Ministério de Relações Exteriores de Belarus difundiu um comunicado neste sábado (14) condenando "veementemente" os bombardeios realizados por EUA, França e Inglaterra contra a Síria.

De acordo com o órgão do governo belarusso, esta agressão ocorrida na madrugada do último sábado contra território sírio pode desencadear "uma escalada ainda mais descontrolada, que extrapole as fronteiras da região".

A nota pediu aos países envolvidos no episódio a trocarem o uso da força bélica por uma solução pacífica e diplomática.

Minsk ainda criticou o pretexto da coalizão ocidental, que atacou a Síria alegando o suposto uso de armas químicas por parte de Damasco sem, entretanto, oferecer provas ou ter o aval da comunidade internacional.

"O uso de armas proibidas de destruição em massa não deve ficar sem reação. Mas as etapas de resposta devem ser baseadas em fatos inquestionáveis e comprovados e devem ser realizadas estritamente segundo as normas do direito internacional. Nenhum desses critérios foi observado pelos autores do bombardeio na Síria", expressa o comunicado.

Os ataques da coalizão liderada pelos EUA contra a Síria foram rechaçados também por outros países, como a Rússia, envolvida diretamente na guerra no país árabe.

Vladimir Putin, presidente russo, os qualificou como uma "agressão" que viola os princípios do direito internacional e a Carta da ONU, além de favorecer a atividade dos grupos terroristas que estão a ponto de ser derrotados pela aliança sírio-russo-iraniana.

Por sua vez, a representação da Bolívia no Conselho de Segurança das Nações Unidas, do qual é membro rotativo, acusou os países agressores de armar e treinar terroristas na Síria e buscar o controle de seus recursos naturais, recordando também o histórico de violações da Carta da ONU pelos EUA, com ataques semelhantes à ex-Iugoslávia, à Líbia e ao Iraque.

Cuba também foi outro país que condenou as ações dos EUA e aliados, ao denunciar a violação da soberania nacional síria e se solidarizar com o governo e o povo do país árabe.

Pravda.Ru

 

Foto: Sue Kellerman/Flickr (CC BY-NC-ND 2.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.0/

 

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