E por isso, ressaltou que prefere ser amigo do chefe da nação cubana, Fidel Castro. Além disso, o ex-ídolo do Boca Juniors ironizou Pelé, seu eterno desafeto, e Beckham.
"Estou muito orgulhoso de ser amigo de Fidel Castro, é um homem muito inteligente, que sabe de tudo", ressaltou Maradona, durante entrevista coletiva.
O astro quis escavar a polêmica com Pelé, o outro Atleta do Século, ao assegurar que há um espaço para os dois no altar do futebol, e parafraseou um torcedor de Boca assinalou irônico que "Pelé é o maior, mas Maradona é Deus."
Em 1998, durante uma entrevista à TV, Maradona chegou a chamar Pelé de "homossexual", "escravo de João Havelange (presidente da Fifa)" e acusou o jogador brasileiro de "gostar mais de dinheiro do que de dormir".
Quanto ao futebol atual, Maradona afirmou acompanhar o "dia-a-dia" das ligas européias e a liga de campeões, porque, embora viva em uma ilha, não está "fechado em uma bolha".
"Hoje em dia, os jogadores são muito semelhantes, não há estrelas que se destaquem como antes (Gullit, Mathaus, Van Basten). Diria que Zidane, Ronaldo, Figo, Ronaldinho e Rivaldo são os jogadores mais dotados tecnicamente", falou.
Maradona também fez alusão a Beckham. "É um grande jogador, mas não uma estrela mundial. Uma pena que seja inglês. É tão bonito, que parece uma mulher."
Depois de assegurar que voltar à China, onde o campeão mundial no México 86 conta com uma legião de seguidores, é um "sonho tornado realidade", Maradona assinalou que "tem intenção de continuar morando em Havana, com a permissão de Fidel".
O astro argentino, convidado pela publicação esportiva de Pequim Titan Sport, está na China, entre outros motivos, para promover sua autobiografia traduzida para a língua do país.
Maradona manifestou também seu desejo de visitar neste domingo a Grande Muralha e de abrir uma academia de futebol em Xangai, a cidade mais populosa da China.
Em relação ao futuro, Maradona descartou uma volta ao futebol em breve, embora não esconda sua intenção de "treinar no futuro o Boca ou outra equipe."
O problema, ressaltou, "é que não querem me contratar. Os dirigentes têm medo de mim porque sempre os desmascaro. O futebol deveria ser administrado pelos jogadores, os dirigentes só desejam roubar o dinheiro dos clubes e sair na foto."
Maradona se mostrou também disposto a assistir ao Festival de Miss Mundo, que acontecerá no final do mês na ilha meridional chinesa de Hainan, e à final da Copa Intercontinental entre o Boca Juniors e o Milan em meados de dezembro em Tóquio.
Esta é a segunda visita de Maradona à China, depois de disputar um amistoso há sete anos em Pequim quando jogava no Boca Juniors. Fonte: Agência EFE
Diário Vermelho
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