Teerã, (Prensa Latina) O Irã afirmou nesta sexta (23) que apoiará qualquer plano que garanta as reivindicações da nação síria e a implementação das reformas anunciadas pelo presidente Bashar al-Assad, mas rechaçou ingerências nos assuntos internos de Damasco.
O porta-voz da chancelaria iraniana, Ramin Mehmanparast, destacou que a atual situação na Síria deve ser solucionada mediante a diplomacia, evitando qualquer medida de ingerência e a tomada de decisões apressadas.
Mehmanparast agregou que o Teerã saudou o plano de reformas promovidas por Assad para devolver a estabilidade e a paz a seu país, bem como abrir o caminho para um diálogo de unidade nacional.
A reação do país persa foi após ao pronunciamento unânime feito na quarta-feira pelo Conselho de Segurança da ONU dirigido a pôr fim às críticas condições que atravessa Síria e deter a violência proveniente de todas as partes.
Nesse sentido, o Irã assegurou que também apoia o trabalho do enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, empenhado em resolver a atual crise pela via diplomática.
Tais posturas, enfatizou o porta-voz, inserem-se no plano de seis pontos proposto por Annan e que contempla a supervisão por parte da ONU de um cessar fogo no país situado na costa do Mediterrâneo.
Da mesma forma, a República Islâmica repudiou pretensões de potências ocidentais e de alguns Estados árabes de enviar mais armas à oposição contra al-Assad, concretamente ao denominado Conselho Nacional Sírio criado em Istambul com respaldo aberto da Turquia.
A proposta do ex secretário geral da ONU inclui, também, um fim das hostilidades durante duas horas diárias para fornecer ajuda humanitária aos necessitados, e a retirada das tropas governamentais e do armamento pesado das cidades mais afetadas. De igual manira, defende a permissão de acesso a todas as áreas atingidas pelos confrontos.
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