O primeiro-ministro italiano Romano Prodi não recebeu ontem (24) o apoio do Senado e apresentou sua demissão ao presidente da República.
Romano Prodi, na chefia do governo italiano há 20 meses, recebeu apoio de 156 senadores; precisava de 160 votos. A decisão foi causada pelo abandono da coligação governativa de centristas da União Democrática pela Europa (UDEUR.
No discurso de abertura da sessão, Prodi pediu um voto motivado para evitar uma crise política. Dirigindo-se directamente aos dissidentes do governo e ao seu líder, Clemente Mastella (ex-ministro da Justiça demitido depois de a sua mulher ser detida por suspeita de corrupção), o chefe de governo instou os senadores a julgar o trabalho do governo com sentido de responsabilidade, frisando que o país necessita de reformas urgentes, que prometeu fazer, pelo que um não ao governo equivaleria, afirmou, a condenar o país а ingovernabilidade, segundo Correio da Manha.
Agora , segundo a legislação italiana, o presidente Giorgio Napolitano tem que decidir serão ou não as novas eleições.
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