Procurador-geral dos Estados Unidos demitiu-se

O procurador-geral dos Estados Unidos, Alberto Gonzales, demitiu-se e presidente dos EUA George W. Bush aceitou sua renúncia. É a segunda defecção importante em menos de 15 dias de assessores do círculo íntimo do presidente republicano.

No dia 15, tinha sido a vez do estrategista político e assessor presidencial Karl Rove. As lideranças do Partido Democrata, de oposição, comemoraram a renúncia.

“Sua saída reforça o que o povo americano já sabia”, disse Patrick Leahy, presidente da Comissão de Justiça do Senado. A nenhum Departamento da Justiça deveria ser permitido se transformar num braço político da Casa Branca, seja ele comandado por um republicano ou um democrata.”


Gonzales é um dos ideólogos e o mais ardente defensor do arcabouço jurídico sobre o qual se apoia a “guerra ao terror” declarada por Bush. É acusado por políticos e entidades de direitos civis de ser também um dos artífices de leis que ampliam a invasão à privacidade dos norte-americanos e que justificam o tratamento dado a prisioneiros de guerra do país.

Deixa o governo em meio a investigações do Congresso sobre acusações de que teria politizado o órgão que dirigia ao demitir promotores públicos por não serem “bushistas” o suficiente e de ter mentido em audiência sobre um programa de espionagem doméstica que prescinde de mandado judicial. Seu desempenho nos depoimentos desagradaram mesmo os republicanos mais leais ao presidente George W. Bush.

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