Policiais alemães entra em conflito com manifestantes anti-G8 no final da sexta-feira em Berlim, horas depois do fim da reunião dos líderes dos sete países mais industrializados do mundo e a Rússia, em Heiligendamm, disse a polícia neste sábado.
Pedras e garrafas foram atiradas nas tropas de choque durante um ato de três horas em Berlim. Oito carros foram incendiados, e as janelas de outros quatro, quebradas.
Mais de 70 carros de luxo foram queimados em Berlim neste ano supostamente por ativistas contrários à globalização.
"A maior parte das prisões foi por conduta desordeira", disse uma porta-voz da polícia. Uma rede de TV alemã mostrou imagens de policiais atacando manifestantes.
No início desta semana, 30 mil ativistas conseguiram driblar o controle policial e entrar em uma área restrita, delimitada para a realização da reunião do G8, em Heiligendamm, 250 km ao norte capital alemã.
Eles bloquearam estradas secundárias por três dias e partiram na sexta-feira à tarde, com o fim da reunião.
Uma autoridade policial da cidade próxima de Rostock afirmou que 1.057 manifestantes haviam sido detidos durante a semana, e 125 foram formalmente presos.
A segurança para a reunião de cúpula contava com 17,8 mil homens, e 43 helicópteros. Cerca de 443 policiais ficaram feridos, dos quais 43, seriamente. Os bombeiros foram chamados 642 vezes. O esquema de segurança custou 118 milhões de euros.
Uma pesquisa que a revista alemã Focus publica nesta segunda-feira mostra que 51 por cento dos alemães acreditam que reuniões do G8 devem ser feitas em locais secretos, para evitar manifestações e reduzir os gastos com segurança.
A ministra alemã do Desenvolvimento, Heidemarie Wieczorek-Zeul, disse a um jornal que a cúpula do G8 deveria ser realizada na África. "Vale a pena pensar na idéia. Os problemas do mundo ficariam mais visíveis para todos."
Fonte Reuters
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter