China acusa o Dalai Lama

A China afirmou hoje que o Dalai Lama, líder espiritual e político tibetano, "está tentando enganar a comunidade internacional e confundir a opinião pública", em resposta às manifestações de tibetanos contra o presidente da China, Hu Jintao, que está visitando Nova Délhi.

 Cerca de mil pessoas de seis organizações tibetanas na Índia marcharam na segunda-feira por uma rua do centro de Nova Délhi para protestar contra a visita do presidente Hu e "a ocupação ilegal do Tibet por parte da China".


As manifestações "são um episódio a mais nos negativos esforços do Dalai Lama para enganar a comunidade internacional", afirmou hoje em entrevista coletiva a porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores chinês, Jiang Yu.


O Governo tibetano no exílio, liderado pelo Dalai Lama, está estabelecido na cidade indiana de Dharamsala desde 1959, ano no qual uma rebelião tibetana contra a ocupação chinesa fracassou e o líder espiritual teve que sair do país.

 
Quanto à presença de grupos independentistas tibetanos na Índia e do próprio Dalai Lama, a porta-voz chinesa afirmou hoje que Pequim deseja que Nova Délhi "honre seus compromissos", já que Índia reconhece a soberania chinesa sobre a região tibetana.

O presidente Hu visita esta semana a Índia e o Paquistão a fim de intensificar as relações comerciais com os dois países e se aproximar de Nova Délhi, após décadas de confronto entre os dois países, que chegaram a travar uma guerra em 1962.

EFE 

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