Moscou ocupa primeiro lugar no ranking das cidades mais caras do mundo, informa BBC Brasil. O documento divulgado nesta segunda-feira (26) pela Mercer Human Resource Consulting , colocando Moscou no topo da lista, toma por base o custo de vida de executivos de multinacionais em 140 cidades ao redor do mundo.
Segundo a pesquisadora da Mercer, Anna Kratova, São Paulo e Rio de janeiro foram as cidades que mais subiram no ranking de 2006.
"A alta valorização do real que, segundo nossas contas, superou 20% em um ano, explica essa mudança", disse Kratova.
Com os resultados, as duas cidades brasileiras passam a ser as mais caras da América Latina. São Paulo, por exemplo, ultrapassou Estocolmo (36ª posição), Chicago (38ª) e Miami (30ª posição).
Já o Rio está na frente de Amsterdã (41ª) e cidades do mundo emergente com as quais, em tese, disputa investimentos como Shenzen, na China, (44ª) e Jacarta, na Indonésia (48ª).
"Acompanhamos a variação de preços de bens e serviços destinados às classes mais abastadas, seguindo o padrão de consumo desses executivos", explicou a pesquisadora.
Segundo ela, os gastos com moradia, principalmente com aluguéis de luxo, foram os que mais subiram nas duas cidades: cerca de 11% em um ano na média.
No ranking geral, Moscou ultrapassou Tóquio e é a cidade mais cara do mundo, seguida por Seul, Tóquio, Hong Kong, Londres, Osaka, Genebra, Copenhague, Zurique, Oslo e Nova York.
Segundo avaliação dos especialistas de Mercer Moscou está também entre as dez cidades que se desenvolvem mais dinamicamente no planeta. O aumento da população ocorre tanto por conta dos índices de natalidade, bastante altos em comparação com outras regiões do país, quanto por conta da migração.
Londres é a cidade mais cara da Europa. Em seguida, estão: Genebra, Copenhague, Zurique, Oslo, São Petesburgo, Milão e Paris. A cidade mais barata do mundo continua sendo Assunção, no Paraguai.
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