11 mortos na Faixa de Gaza

Um ataque da aviação israelita na Faixa de Gaza, hoje, fez 11 mortos, sete dos quais civis. O exército diz que o alvo do ataque eram homens armados que viajavam num automóvel que transportava mísseis, que seriam usados contra Israel. Entretanto, o Exército israelita negou qualquer responsabilidade na morte de oito civis numa operação, na passada sexta-feira, também na Faixa de Gaza.

A aviação israelita disparou, hoje, três mísseis, para a cidade de Gaza, em território palestiniano. Os dois primeiros mísseis destruíram um veículo que circulava numa das principais estradas da região, matando dois activistas que nele circulavam. A explosão atraiu ao local dezenas de civis curiosos, que acabaria por ser atingida por um terceiro míssil disparado pouco depois, causando a morte a duas crianças e sete adultos. Pelo menos 20 pessoas ficaram feridas. A ofensiva já foi condenada pelo Presidente da Autoridade Palestiniana. Mahmoud Abbas lançou um apelo ao governo do Hamas e a Isreal, a pedir calma para que a violência seja controlada.

O exército israelita não é responsável pela morte de oito civis palestinianos na explosão, ocorrida na passada sexta-feira, numa praia de Gaza, segundo as conclusões de uma comissão de inquérito militar hoje divulgadas pelos "media". A comissão, dirigida pelo general Meir Klifi, deve apresentar ainda hoje o seu relatório ao chefe de estado-maior israelita, general Dan Halutz. Nas suas conclusões, referem os jornais israelitas, a comissão declara que os oito palestinianos - entre os quais cinco membros de uma mesma família - morreram na explosão de uma bomba ou de uma mina colocada na praia pelo movimento islamita Hamas para frustrar eventuais desembarques da marinha de Israel.

Segundo os serviços secretos israelitas, o Hamas teria tomado aquelas disposições nas últimas semanas, na sequência de informações que davam conta da infiltração, na Faixa de Gaza, de unidades militares especiais israelitas a operar contra activistas envolvidos no disparo de foguetes Qassam. 

Os "media" referiram, por outro lado, que a comissão visionou imagens de televisões árabes e reuniu um certo número de provas para fundamentar as suas conclusões. A comissão apurou que os estilhaços encontrados em três dos palestinianos feridos pela explosão e tratados em Israel não provinham de um projéctil israelita. Acresce que as fotografias aéreas da cratera aberta pela explosão na praia não correspondem ao impacto de um projéctil, mas sim de uma bomba ou de uma mina.

Segundo SIC

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