Fontes da empresa petrolífera, onde trabalhavam os homens, afirmaram que os sequestrados são três, mas que ainda não têm confirmação. O Ministério dos Negócios Estrangeiros italiano indicou, entretanto, que um dos homens sequestrados é de nacionalidade italiana e trabalhava na sucursal da ENI na Nigéria.
O sequestro ocorreu um dia depois de um norte-americano, funcionário da empresa petrolífera Baker Hughes, baseada no Texas, ter sido assassinado em Port Harcourt.
O grupo rebelde Movimento para a Emancipação do Delta do Níger negou qualquer responsabilidade no assassínato do norte-americano, mas desde Janeiro passado, este grupo rebelde já sequestrou 13 funcionários estrangeiros da indústria petrolífera. Todos eles libertos depois de semanas de negociações.
A Nigéria é o sexto produtor mundial de petróleo, mas a sua população, especialmente a do sul onde estão localizadas as maiores reservas petrolíferas, vive em pobreza extrema.
Esta situação provoca constantes confrontos entre as etnias locais e as companhias petrolíferas, que são acusadas pelas comunidades de explorar os recursos da região sem contrapartidas económicas para a zona.
Fonte: Diario Digital
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