Raios: a primeira causa de morte em Cuba por fenômenos naturais
Havana, 16 ago (Prensa Latina) Uma média de 65 cubanos falecem a cada ano pelo impacto de descargas elétricas, registram hoje estatísticas do Instituto de Geofísica e Astronomia (IGA).
O mais recente destes episódios cobrou a vida de cinco pessoas, dois adultos e três menores de idade, na praia A Puntilla, de Santa Cruz do Norte, a 65 quilômetros no leste da capital cubana, confirmou o jornal Granma.
De acordo com o IGA, os maiores incidentes localizam-se no norte das províncias de Pinar do Rio, Havana, Mayabeque e Artemisa, e no oeste de Matanças, todas no ocidente do território cubano.
Um estudo do instituto afirma que esta é a primeira causa de morte no país por fenômenos naturais, e mais de mil e 500 pessoas morreram entre 1979 e 2013.
Segundo o presidente da Sociedade Cubana de Geologia, Manuel Antonio Iturralde, a ilha concentra uma grande atividade elétrica durante os meses de julho a setembro.
Entre as medidas de proteção classificadas pelo IGA está a regra 30-30, a qual explica que depois de um relâmpago se conta os segundos até o escutar do trovão. Se passam trinta segundos ou menos, é necessário procurar um lugar seguro, e só deve ser saído do refúgio passado 30 minutos do último estrondo.
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