O promotor Thales Ferri Schoedel, acusado da morte do jogador de basquete Diego Mendes Modanez, permanecerá no cargo, assim decidiram onten (29) os procuradores do Órgão especial do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) segundo Terra.
Há cinco meses, em outra decisão, o MP-SP já havia mantido o promotor na função, o que permite a ele foro especial.
O promotor é acusado da morte deDiego Mendes Modanez, no condomínio fechado Riviera de São Lourenço, no litoral paulista. Na ocasião, Felipe Siqueira Cunha de Souza também foi ferido a tiros, mas sobreviveu. O homicídio aconteceu no dia 30 de dezembro de 2004 depois da realização de uma festa.
Com a decisão, o promotor mantém o salário de cerca de R$ 11 mil e, em princípio, não será submetido a júri popular em Bertioga, local do crime.
À época da morte, o promotor afirmou que as duas vítimas, mais um grupo de rapazes, teriam mexido com a sua namorada. Ele teria se sentido acuado e disparou contra eles. Sua defesa considera o ato como legítima defesa.
Decorridos 12 dias após o crime, o Ministério Público de São Paulo, por meio do procurador geral de Justiça Rodrigo César Rebello Pinho, ofereceu denúncia por homicídio qualificado por motivo fútil, mas a acusação foi desqualificada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo para homicídio simples.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter