O juiz português Manuel Mouro estava lendo um livro, de repente seu amigo Sérgio Joaquim se aproximou e perguntou:
-- Que livro estás a ler?
-- É um livro de Lógica.
-- E o que é lógica?
por Fernando Soares Campos
O juiz Manoel Mouro gostou da pergunta, pois isso o faria exercitar seus novos conhecimentos sobre lógica silogística.
-- É o seguinte... -- fez ligeiro silêncio como se estivesse buscando o exemplo ideal para fazer o amigo entender e finalmente perguntou: -- O que estão noticiando aí nesse jornal que trazes contigo?
-- Estão falando que, no Brasil, um dos partidos políticos com raros corruptos é o PT, o Partido dos Trabalhadores.
-- Então veja a lógica das coisas. Atente para as premissas:
a) Raros políticos do PT são corruptos;
b) Lula não é um político vulgar, é um raro político do PT;
c) Logo, isso prova que Lula é corrupto.
Sérgio Joaquim coçou a cabeça, pensou e acabou concordando, pois, pela lógica, Lula é corrupto. Decidiu comprar um livro de Lógica para também estudar.
Outro dia ele estava na pracinha lendo seu livro, e Rosa Lobo, mulher do juiz Manuel Mouro se aproximou e perguntou:
-- Que livro estás a ler, Sérgio Joaquim?
-- É um livro de Lógica.
-- E o que é lógica?! -- perguntou Rosa animada para saber.
Sérgio Joaquim, com ar professoral, falou:
-- Vou te dar um exemplo, mas, antes, me responda... Teu marido te considera uma pessoa rara ou vulgar?
-- Ora, raríssima!
-- Então, pela lógica, és corruptíssima!
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