O índice permanece praticamente estável em relação a maio deste ano (12,8%), mas subiu em comparação com junho de 2002, quando a taxa foi de 11,6%.
O número de pessoas ocupadas cresceu 5% em relação a junho de 2002, mantendo o nível de crescimento observado nos últimos meses.
Em relação a maio, o número de ocupados manteve-se estável tendo aumentado no grupamento dos serviços domésticos (3,6%). Caiu a ocupação na indústria extrativa e de transformação, e produção e distribuição de eletricidade, gás, e água (-1,8%) e no comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis, etc (-1,2%).
Em comparação com junho de 2002, houve crescimento em todos os grupamentos, exceto comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis, com queda de 2,1%.
Conta própria Em relação a maio de 2003, aumentou em 2% o total de trabalhadores por conta própria. Para as outras categorias de posição na ocupação, não houve variações relevantes. Em relação a junho de 2002, houve aumento de empregados sem carteira de trabalho assinada (8%) e de trabalhadores por conta própria (9,3%), enquanto o número de trabalhadores com carteira assinada não variou significativamente.
Em quase todas as regiões houve um aumento em torno de 5% da população ocupada. A região metropolitana de Belo Horizonte foi a que apresentou maior elevação (6,4%).
População desocupada Em junho, havia 2.735 mil desocupados nas seis regiões metropolitanas pesquisadas, sendo 54,4% mulheres, 45,6% homens, 36,4% jovens de 18 a 24 anos e 40,1% com 11 anos ou mais de estudo. Em relação a junho de 2002, houve aumento de 449 mil desocupados. No mesmo período, houve um crescimento significativo de desocupados na faixa dos 11 anos ou mais de estudo: 270 mil pessoas a mais.
Com relação a maio de 2003, as regiões pesquisadas tiveram comportamento diferenciado: em Recife e São Paulo houve queda da população desocupada (-1,9% e -0,6%, respectivamente), enquanto Belo Horizonte, Salvador e Rio de Janeiro apresentaram crescimento (10,9% , 3,2% e 2,5%, respectivamente) e Porto Alegre, estabilidade neste indicador.
Rendimento Em junho, o rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas, nas seis regiões metropolitanas, foi de R$ 847,90 (aproximadamente 3,5 salários mínimos). Não houve variação significativa em relação a maio deste ano, mas houve queda de 13,4% em relação a junho de 2002 (R$ 979).
O número de pessoas não economicamente ativas (fora do mercado de trabalho) caiu 0,7% na comparação com maio de 2003 e de 4,1% na comparação com junho do ano passado.
Todas as regiões metropolitanas apresentaram queda no número de pessoas não economicamente ativas, sendo a maior delas (-6,1%) em Salvador.
PT
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