UNITA pede os angolanos ajuda para terminar com o clima de medo em Angola

Segundo a TSF, a UNITA pediu que os angolanos ajudem a terminar com o clima de medo em Angola com um voto do partido do "Galo Negro". Isaías Samakuva lembrou as promessas não cumpridas pelo MPLA e recordou que estes não «podem ver em quem as pessoas estão a votar».

O presidente da UNITA apelou aos angolanos para que ajudem o fim da cultura de medo e do regime de ameaças no país ao votar no partido do “Galo Negro” nas legislativas de sexta-feira.

Num comício realizada na periferia de Luanda, Isaías Samakuva questionou a «experiencia de 33 anos da governação do MPLA» para valorizar a importância da «mudança protagonizada pela UNITA e que o país precisa».

Samakuva lembrou a «falta de habitação, o desemprego e as estradas esburacadas» com que os angolanos se debatem todos os dias e recordou ainda o facto de «poucos terem tudo e muitos não terem nada» no país.

«Que ninguém tenha medo de votar livremente, ao contrário do que eles dizem, que podem ver em quem as pessoas estão a votar. É mentira. Temos de votar sem medo. E depois do voto devemos assegurar o nosso voto na hora da contagem», acrescentou o líder da UNITA, numa referência ao MPLA.

Perante cerca de seis a oito mil pessoas, Isaías Samakuva lembrou a necessidade de atenção para que os «votos da UNITA não se percam pelo caminho e recebeu um “sim” da assistência quando perguntou porque o cimento estava caro em Angola.

«Os senhores que governam Angola querem ser os únicos a vender o cimento», acrescentou o líder da UNITA, que prometeu que vai liberalizar o comércio para que os bens essenciais possam baixar no país.

Na sua intervenção, Samakuva lembrou ainda que agora haverá eleições de quatro em quatro anos em Angola e que «se a UNITA não governar para o povo, o povo pode escolher outro no fim da legislatura».

No dia em que termina a campanha para as legislativas de sexta-feira, Samakuva pediu ainda para que esta termine «com civismo» como de resto começou e frisou que «as promessas que ouvimos há 33 anos repetem-se sem que sejam concretizadas».

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