Segundo o jornal Sol a Inspecção-Geral das Actividades de Saúde ( IGAS) inicia uma auditoria aos serviços de cirurgia plástica e reconstrutiva de todas as unidades de saúde públicas de Portugal. A decisão foi tomada depois de o director clínico do Hospital S. João (HSJ), Porto, António Oliveira e Silva, ter anunciado este sábado a abertura de um inquérito interno ao alegado favorecimento de funcionárias na realização de cirurgias estéticas, refere a Lusa.
Semanário Sol, revelou o hospital ter realizado operações estéticas, nomeadamente reduções e aumentos mamários, que não são comparticipadas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), a várias funcionárias.
O director clínico do HSJ disse desconhecer a existência do inquérito da Inspecção Geral das Actividades de Saúde e sublinhou que já desde Agosto de 2007 que o hospital tem critérios rigorosos e apertados para a realização de cirurgias estéticas.
«Temos um orçamento limitado. Não há dinheiro para tudo, por isso é preciso estabelecer prioridades», salientou Oliveira e Silva, notando que, contudo, há casos em que a cirurgia estética se deve mesmo fazer, por razões clínicas ou de formação de futuros cirurgiões.
«Há um anátema em relação à cirurgia estética. Quando é retirado um seio a uma mulher, faz-se a construção de novo. Isto é estético», frisou, realçando também a importância que uma cirurgia estética pode ter no equilíbrio emocional de uma pessoa psicologicamente perturbada devido à sua aparência física.
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