O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil, que representa metade dos cerca de 3.000 pilotos portugueses protesta contra a reforma que alarga dos 60 para os 65 a limite de idade de serviço. A reforma entra em vigor a partir desta sexta-feira (27) de acordo com um diploma publicado esta quinta-feira em Diário da República.
O limite de idade para o exercício da profissão de piloto passa, assim, a estar harmonizado quer no plano internacional, com as normas emitidas pela Organização da Aviação Civil Internacional, quer no plano europeu.
Os pilotos admitem que, «em condições específicas excepcionais», possam reformar-se aos 65 anos, depois de realizados «exames médicos mais específicos do que os que fazem de seis em seis meses depois dos 40 anos».
Segundo o diploma, para continuarem a exercer até aos 65 anos é necessário que cumpram as suas funções apenas como membro de uma tripulação múltipla e sejam o único membro da tripulação técnica de voo, piloto comandante ou co-piloto, que tenha atingido os 60 anos de idade.
Além disso, terão ainda de obter uma certificação médica, com validade de seis meses, realizada por uma entidade certificada
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