Ministério Público português considera que ficou provado sequestro da bebé de Penafiel mas não pede pena específica por motivo dos motivos que levaram ao crimo são compreensíveis ", afirmou Remísio Melhorado, procurador do Ministério Público.
Por isso, o MP optou por, nas alegações finais, não referir uma pena específica, tendo-se limitado a pedir justiça.
A advogada de defesa, Susana Babo, pediu uma atenuante especial da pena, tendo em conta que Alice Ferreira confessou o crime, tratou sempre a bebé com amor e não possui antecedenets criminais.
Este pedido encontra força no relatório do Instituto de Reinserção Social que desaconselha uma pena efectiva de prisão. Tanto a defesa como os advogados da família criticaram ainda o sistema de segurança do Hospital de Penafiel.
O julgamento teve apenas duas sessões e hoje foram ouvidas as últimas testemunhas.
No final da sessão, Alice Ferreira pediu desculpas à família da bebé e aos seus próprios familiares, por todo o sofrimento causado.
O acórdão é lido dia 1 de Outubro. Até lá os juízes vão decidir se Alice é condenada a uma pena efectiva de prisão ou se, pelo contrário, fica com pena suspensa.A auxiliar de geriatria, Alice Ferreira, foi acusada de ter sequestrado uma recém-nascida do Hospital de Penafiel, em 2006.
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