A exame de ADN da amostra do porta-bagagens de um carro alugado pelo casal McCann, vários dias depois do desaparecimento da menina britânica ter indicado cerca de 80% de probabilidade de pertencer a Madeleine, segundo o Jornal de Notícias.
Enquanto ainda se espera pelos resultados de mais vestígios de sangue recolhidos no apartamento do Ocean Club, o procurador do Ministério Público de Portimão recebe hoje um relatório intercalar da Polícia Judiciária em que são levantadas esta e várias outras possibilidades de explicação dos indícios até agora recolhidos, bem como as conclusões que foram possíveis tirar perante as respostas (e os silêncios) do casal McCann durante os interrogatórios na semana passada.
Desde há várias semanas, a convicção da Polícia Judiciária aponta para a tese de ter ocorrido uma morte acidental, eventualmente por negligência, seguida de ocultação de cadáver. Mas nem esta hipótese foi sequer admitida pelos arguidos nos interrogatórios na semana passada.
Permanece, no entanto, a dúvida sobre a compatibilidade de um incidente de negligência com um comportamento posterior de ocultação de cadáver, o que levanta, também, a hipótese de um homicídio intencional.
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