Ontem A Polícia Federal (PF) prendeu mais um suspeito de fazer parte da quadrilha que fraudava licitações em reparos de plataformas da Petrobras e repassava verbas para organizações não-governamentais (ONGs). Ricardo Moritz, preso em Florianópolis, é acusado de participar das fraudes como laranja do contador Ruy Castanheira, um dos responsáveis pelo esquema, para uma empresa inexistente, além de fornecer dinheiro para ONGs.
Na terça-feira, foram presas 13 pessoas acusadas de envolvimento com a quadrilha que fornecia informações privilegiadas da estatal, entre elas funcionários da instituição e representantes de empresas que supostamente se beneficiariam com a fraude, como Angraporto OffShore, Mauá Jurong e Iesa.
Três presos na operação Águas Profundas entraram ontem com pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 2ª região. A desembargadora federal, Liliane Roriz, da 2ª Turma Criminal do tribunal, vai julgar os pedidos de soltura de Ricardo Secco, Ruy Castanheira e do seu filho, Felipe Pereira das Neves Castanheira.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, informou que a operação da PF foi deflagrada a pedido da Petrobras.
É necessário deixar bem claro que a Polícia Federal foi demandada pela direção da Petrobras, quando esta teve a informação de que ocorriam irregularidades
Fonte Agência O Globo
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