Guiné-Bissau combater narcotráfico e emigração ilegal

O João Bernardo "Nino" Vieira, presidente da Guiné-Bissau, encorajou hoje as diferentes forças policiais guineenses a combaterem de forma intransigente o narcotráfico e a emigração ilegal, fenómenos que têm afectado o país nos últimos tempos.

Photo: Guiné-Bissau combater narcotráfico e emigração ilegal

"Encorajo as forças da nossa polícia a combater o narcotráfico e a emigração clandestina a partir do nosso país", afirmou o Presidente "Nino" Vieira, em declarações à imprensa, no final de uma curta visita às instalações do Ministério da Administração Interna, actualmente tutelado pelo seu antigo conselheiro para a Informação.

Convidado pelo ministro da Administração Interna, Baciro Dabó, o chefe de Estado guineense percorreu algumas dependências do Ministério da Administração Interna, constatando as obras de recuperação em curso, num dos ministérios mais importantes da Guiné-Bissau.

Em relação às obras, "Nino" Vieira felicitou o ministro Baciro Dabó, afirmando que a sua visita representa um voto de confiança no trabalho que o governante tem vindo a desenvolver.

No entanto, o Presidente da Guiné-Bissau sublinhou que o "mais importante" no trabalho do Ministério da Administração Interna é combater "o narcotráfico e a emigração clandestina", mas também os abusos e a criminalidade nas ruas do país.

"É importante repor a autoridade do Estado no nosso país", disse o Presidente guineense.

"Nino" Vieira aproveitou a ocasião para ver as 10 carrinhas de caixa aberta que a policia guineense recebeu recentemente da sua homóloga do Senegal, numa iniciativa patrocinada pelo Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, a pedido do ministro Baciro Dabó.

As dez carrinhas chegaram a Bissau no último fim-de-semana, estando previsto que o Senegal ofereça ainda dois mini-autocarros, também para a polícia guineense.
Instado a comentar o "voto de confiança" dado pelo Presidente, Baciro Dabó destacou que "é sempre bom receber encorajamento" de um superior hierárquico.
"A polícia vai continuar a dar combate aos malfeitores", na Guiné-Bissau, assegurou Baciro Dabó.

Fonte Notícias Lusófonas