Na manhã desta quarta-feira, o nevoeiro voltou a prejudicar as operações no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos. De acordo com a Infraero, o terminal passou a operar por instrumentos durante a madrugada para pousos e decolagens. Segundo a empresa, somente aeronaves de grande porte estavam pousando. A informação nas companhias aéreas, no entanto, era de que o aeroporto ficou totalmente fechado para pousos entre 6h30 e 7h40. Essa informação estava sendo repassada aos passageiros.
A visibilidade em Cumbica, às 6h, era de 100 metros, segundo a Climatempo. Com visibilidade abaixo de 500 metros, as operações ficam prejudicadas. Por volta de 7h30, a visibilida de já era de 800 metros. Na madrugada desta terça, a visibilidade chegou a zero no terminal.
Até às 7h, de acordo com a Infraero, 15 chegadas - entre nacionais e internacionais - tinham atrasos de mais de uma hora. Das 30 partidas programadas, nenhuma teve atraso superior a uma hora e 3 foram canceladas.
O saguão do aeroporto está cheio, embora não se repitam os tumultos registrados nesta terça quando o aeroporto ficou fechado por mais de oito horas. A madrugada foi um pesadelo para os passageiros que tentaram embarcar. O terminal ficou fechado para pousos e decolagens desde as 22h22m desta segunda-feira, também por conta de um forte nevoeiro. Para decolagens, o aeroporto reabriu às 5h04m, após mais de seis horas de operações suspensas. Os pousos foram retomados por instrumentos às 6h44m. O fechamento de Cumbica provocou um efeito cascata nos aeroportos brasileiros.
De acordo com os meteorologistas, o forte nevoeiro pode se repetir nos próximos dias. Essa é mais uma preocupação para quem tem passagem marcada. De acordo com o meteorologista André Madeira, da Climatempo, o nevoeiro ocorre porque as temperaturas da madrugada tendem a ser menores, o que leva à condensação da umidade. Nesta madrugada, o fenômeno reduziu a zero a visibilidade por volta de 1h desta terça.
"Até sexta-feira, haverá condições para a ocorrência de nevoeiros, que são típicos do inverno", afirma Madeira.
Fonte Agência O Globo
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