Com a queda ontem (09) da Câmara de Lisboa, está aberto o caminho para as eleições intercalares na autarquia. A primeira candidata é Helena Roseta, que anunciou após a sua demissão de militante do PS que vai se candidatar como independente à Câmara Municipal de Lisboa .Só recua se surgir uma solução de esquerda.
«Estou disponível para ir à frente de uma lista de cidadãos.
Irei constituir um movimento de cidadãos por Lisboa, aberto a múltiplas causas, e vamos começar a preparar-nos para ir a eleições», anunciou na quarta-feira a ex-dirigente socialista, que falou à agência Lusa após entregar na sede do PS uma carta em que comunicou ao secretário-geral do partido, José Sócrates, a sua renúncia à filiação no partido, pedindo a «imediata desvinculação de todos os direitos e deveres inerentes».
Essa candidatura poderá não avançar, contudo, se entretanto surgir «uma solução consistente» para governar a cidade, que implica «uma coligação de todas os partidos de esquerda, aberta à cidadania, com uma equipa forte», adiantou.
Para Helena Roseta, Lisboa está numa «situação de emergência», depois da queda do executivo, com a renúncias apresentadas pela maioria dos vereadores.
Além do presidente da autarquia, Carmona Rodrigues, resistem da parte do PSD Fontão de Carvalho, Pedro Feist, Gabriela Seara, Remédio Pires e Fernando Santana.
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