Sócrates é dador voluntário de medula óssea

O primeiro-ministro português, José Sócrates,  foi registrado ontem como dador voluntário de medula óssea e disse  ter representado o "cumprimento de um dever cívico", acto pelo qual teve de pagar 110 euros em virtude de ter mais de 45 anos. 

As declarações de José Sócrates foram proferidas no final de uma iniciativa promovida pela Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL), no Hospital Pulido Valente, destinada a angariar dadores voluntários de medula óssea.

Impulsionada pelo deputado social-democrata Duarte Lima, que foi doente de leucemia, a iniciativa juntou o ministro da Saúde, Correia de Campos, e vários deputados do CDS-PP, PSD, PS, PCP e Bloco de Esquerda.

Além de José Sócrates e Correia de Campos, associaram-se à campanha de angariação de dadores os presidente dos grupos parlamentares do PSD, Luís Marques Guedes, do PCP, Bernardino Soares, e do Bloco de Esquerda, Luís Fazenda, o vice-presidente da Assembleia da República António Filipe, os deputados Pedro Mota Soares (CDS-PP), Teresa Caeiro (CDS-PP), Marcos Perestrello (PS), Paula de Deus (PS), Maria António Almeida Santos (PS) e Helena Pinto (Bloco de Esquerda).

No final de uma hora de uma visita às instalações do centro de histocompatibilidade do Hospital Pulido Valente, o primeiro-ministro afirmou que a sua inscrição como dador voluntário de medula óssea se destinou a "cumprir um dever cívico".

 
"O dever cívico de todos os cidadãos é poderem contribuir para uma causa tão generosa, que significa aumentar o nosso quadro de dadores por forma a que se possa salvar mais vidas. É importante que todos os portugueses saibam que não custa nada ser dador: basta tirar sangue", sublinhou.  Interrogado sobre o facto de ter já 49 anos e a regra para as primeiras inscrições de dadores se aplicar a cidadãos até aos 45 anos, José Sócrates contrapôs que "uma pessoa pode ser dadora até aos 55 anos" do ponto de vista clínico.

No entanto, José Sócrates referiu que, durante a visita, ficou agora a saber o centro aceita apenas dadores em primeira inscrição até aos 45 anos. José Sócrates, após ter ficado a saber que a sua inscrição teria um custo para o Estado, como tem 49 anos, decidiu pagar do seu próprio bolso a inscrição.

 Fonte Sol

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