Centenas de angolanos e portugueses, oriundos de vários pontos de Portugal, renderam hoje, em Lisboa, uma homenagem de despedida ao músico, cantor e pintor Raul Indipwo, o popular artista que levou a música angolana aos quatro cantos do planeta.
O presidente da República, José Eduardo dos Santos, na sua mensagem de condolências, endereçada à família enlutada ressalta, entre outros aspectos, o facto de ter sido, de facto, um dos primeiros a dar a conhecer no exterior a música angolana de raiz popular e urbana.
Falecido na tarde de domingo, enquanto dormia, vítima de prolongada doença, aos 72 anos de idade, o cantor do "Duo Ouro Negro" vestiu-se nos últimos anos de branco, cor que lhe inspirava paz, esperança e toda uma ideia de espiritualidade.
O corpo do último integrante da banda saiu da Basílica das Estrelas às 14H15 de hoje. No mesmo local onde desde à tarde segunda-feira permaneceu em câmara ardente foi celebrada uma missa pelo arcebispo do Lubango, dom Zacarias Kamuenho, com duração de cerca de uma hora, terminada com salva de palmas.
À saída da Basílica, a urna, coberta com a bandeira de Angola e de Portugal, foi uma vez mais aclamada por mais de três centenas de angolanos e portugueses que o acompanharam até ao Cemitério de Olivais, onde o corpo foi cremado, conforme seu desejo, tendo antes sido rezada nova missa, pelo mesmo prelado angolano.
A fonte é AngolaPress
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter