Você freia em cima do quebra-molas? Veja por que esse hábito pode danificar seu carro

Os quebra-molas estão por toda parte: em ruas residenciais, áreas escolares e vias com grande fluxo de pedestres. Eles são essenciais para reduzir a velocidade dos veículos, mas um erro comum entre os motoristas pode transformar essa medida de segurança em um problema mecânico — frear em cima do obstáculo.

De acordo com especialistas ouvidos pela imprensa automotiva, frear em cima do quebra-molas sobrecarrega o sistema de suspensão, compromete os amortecedores e acelera o desgaste de peças como buchas, molas e freios.

O que acontece com o carro quando você freia em cima do quebra-molas?

Ao acionar o freio no exato momento em que a roda dianteira encontra o obstáculo, o peso do veículo é concentrado bruscamente na dianteira. Isso faz com que o sistema de suspensão tenha que absorver o impacto somado à força da frenagem — um esforço extra que compromete sua durabilidade.

Além disso, as pastilhas e discos de freio também sofrem, pois são forçados enquanto a roda passa por uma elevação. Em carros mais baixos ou com carga, esse impacto pode inclusive gerar microtrincas nos amortecedores ou desalinhamento da direção.

Como atravessar o quebra-molas da forma correta

  • Reduza a velocidade com antecedência, antes de chegar ao obstáculo.
  • Evite pisar no freio em cima do quebra-molas — mantenha velocidade baixa e constante.
  • Segure o volante com firmeza e passe com as rodas retas, sem esterçar.
  • Se o carro estiver carregado, reduza ainda mais a velocidade.

Outros erros comuns ao passar por quebra-molas

  • Passar na diagonal: pode torcer o chassi e comprometer o alinhamento das rodas.
  • Transitar rápido demais: além de danificar o carro, coloca em risco a segurança dos ocupantes.
  • Desconsiderar a altura do obstáculo: veículos rebaixados ou com aerofólio podem raspar com facilidade.

Curiosamente, muitos motoristas têm a impressão de que estão “preservando os freios” ao frear em cima do quebra-molas, quando na verdade estão fazendo o oposto. O freio atua mais sob tensão e com risco maior de superaquecimento.

Adotar uma condução suave e antecipada é a melhor forma de proteger seu veículo — e também de garantir uma travessia segura e confortável para quem está a bordo.

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Author`s name Petr Ermilin