O presidente da República em exercício, José de Alencar, assinou portaria, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (7), nomeando como Diretor-Presidente da Embrapa o pesquisador Pedro Antônio Arraes Pereira.
Pedro Arraes, 56 anos, é carioca e formado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) . Tem mestrado e doutorado em Melhoramento e Genética de Plantas pela Universidade de Wisconsin, Madison, Estados Unidos. Seu pós-doutorado em Genética Molecular e Marcadores Moleculares no Feijoeiro Comum foi concluído em 1996 na Universidade da Califórnia, Davis.
Segundo entrevista concedida ao site Agronotícias, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Arraes fez questão de ressaltar que entre os vários desafios da sua nova gestão estão a consolidação do PAC Embrapa e a atuação da Empresa na área internacional. No âmbito da atuação no exterior ele destacou o que considera os dois pilares da área internacional. O primeiro são os laboratórios virtuais, chamados Labex.
Estados Unidos, Europa e Coréia ganham com nossa experiência em agricultura tropical e ficamos antenados com as linhas de pesquisa realizadas lá. Esses projetos colaborativos permitem à Embrapa ficar sintonizada em pesquisa estratégica, disse Arraes.
O segundo pilar é que a Embrapa é um instrumento de política externa e um exemplo disso é a tecnologia em agricultura tropical como a que já estamos desenvolvendo na África, continuou Arraes. No que diz respeito à transformação provocada no agronegócio brasileiro pela pesquisa, Pedro Arraes disse que, há 20 anos, o componente produtividade prevalecia.
Hoje temos a palavra sustentabilidade que significa renda, compromisso social e ambiental. A Embrapa tem que atuar em todas essas vertentes, que tornam as pesquisas cada vez mais complexas. Ao executar um projeto de pesquisa a Embrapa está sempre mantendo a sustentabilidade, finalizou.
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