O Ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner, é o responsável pelo novo recorde do preço do barril de petróleo que superou 81 dólares en Nova Yorque.
Em entrevistas à rádio e à televisão, no domingo o ministro surpreendeu com um alerta de guerra iminente com Irão. Paris acredita que o Irão está mesmo a fabricar a bomba atómica e terá por isso dado luz verde às chefias militares para se prepararem para um conflito armado.
O barril de crude negoceia em Nova Iorque no máximo histórico de 81,21 dólares, a valorizar 0,79%. Também em Londres, o mercado que serve de referência para a economia portuguesa, o barril de "brent" está em alta. Valoriza 0,34% e transacciona nos 77,24 dólares.
Pelo mesmo diapasão afinaram alguns países europeus, que se distanciaram da posição do chefe da diplomacia francesa. Nos corredores da conferência de Viena, a MNE austríaca criticou a retórica marcial de Kouchner e defendeu uma solução negociada com o Irão. Já um porta-voz do Ministério alemão dos Negócios Estrangeiros disse que Berlim não admite sequer a guerra como uma possibilidade.
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