O governador de Nova York, Eliot Spitzer, que sempre defendeu os valores familiares, foi apanhado por gastar cerca de 3 mil euros com acompanhantes da Emperors Club VIP, uma empresa que presta as prostitutas de alto nível.
A revelação foi feita pelo jornal "The New York Times".
Fontes ligadas à investigação disseram que os agentes policiais procediam a operações de desmantelamento de uma rede de prostituição internacional quando apanharam Spitzer, através de uma gravação telefónica, a fazer os seus planos de cama.
Mais tarde, a CNN informou que Spitzer está identificado nos documentos judiciais como sendo cliente da rede, escondido sob o código de "Cliente 9". A mesma cadeia de TV noticiou que o preço de uma destas prostitutas podia atingir 5.500 dólares por hora .
No discurso público que fez, ao lado da mulher, com quem está casado há 21 anos e de quem tem três filhas, não abordou a possível renúncia, mas declarou que «a política não versa sobre indivíduos, mas sobre ideias».
A União dos Cidadãos, uma ONG que apoiou a candidatura de Spitzer, em 2006, já referiu que o democrata «danificou os seus deveres de governador de maneira irreparável».
Agora, a população afirma que ele deve renunciar ao cargo, segundo uma pesquisa que diz que 70% dos nova-iorquinos são a favor de sua saída, enquanto 66% acreditam que ele deveria sofrer um impeachment e ser removido do cargo se não renunciar.
A Emperors Club VIP disponibiliza os serviços de prostitutas por preços hora a variar entre um e sete diamantes. Os programas mais caros custam cerca de 3500 euros.
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