A missão humanitária de missionários coreanos em Afeganistão chega ao fim, diz o representante da comunidade protestante sul-coreana.
Os 23 sul-coreanos, membros da Igreja présbiteriana Saem-Mul, foram raptados a 19 de Julho quando viajavam num autocarro privado entre Cabul e Kandahar, numa das zonas mais perigosas do Afeganistão. Oficialmente, estes evangelistas cristãos sul-coreanos estavam em «missão humanitária».
Guerrilheiros talibãs tendo já matado dois deles, ameaçaram matar os outros reféns, se os militares sul-coreanos não abandonassem o Afeganistão e os rebeldes presos pelo Governo de Cabul libertados.
O ministro sul-coreano dos Negócios Estrangeiros, Song Min-soon, e o secretário de Estado adjunto dos EUA, John Negroponte, discutiram em Manila a questão dos reféns, durante um encontro à margem de uma conferência sobre segurança asiática a decorrer na capital das Filipinas, disse à imprensa um alto funcionário do Ministério sul-coreano dos Negócios Estrangeiros.
«As duas partes rejeitaram a possibilidade de operações militares e colocaram como prioridade absoluta a resolução do problema em segurança, para tanto mobilizando todos os meios», disse Song, após o encontro, segundo o relato do porta-voz sul-coreano. «Os Estados Unidos não estão a preparar operações militares de resgate», informou.
Tradução Dério Nunes
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