Equador e Venezuela, sem títulos da Copa América de futebol
Brasília, 11 jun (Prensa Latina) O Equador e a Venezuela figuram hoje como os únicos dois países sul-americanos que nunca conquistaram a Copa América de futebol, prevista para se realizar neste gigante sul-americana de 14 de junho a 7 de julho.
A seleção uruguaia é a máxima campeã do campeonato, ao exibir 15 títulos, com uma primeira conquista em 1906 e a última em 2011.
A Argentina segue com 14 pergaminhos e o Brasil se assenta no terceiro lugar com oito campeonatos na bagagem.
Depois, aparecem com dois títulos Paraguai e Peru. Chile, que nunca tinha bebido na taça, rompeu o jejum em 2018 ao derrotar a Argentina de Lionel Messi na final.
Também com apenas um cálice figura a Colômbia, que ganhou em 2001, e Bolívia levou a Copa para casa em 1963.
Na Copa América 2019, o Equador integrará o Grupo C junto com Uruguai, Chile e Japão. Enfrentará a Celeste no dia 21 de junho e o elenco asiático no dia 24.
Durante décadas, o Equador foi, junto à Venezuela, a equipe mais fraca do futebol sul-americano. Os resultados começaram a aparecer em 1988, quando chegou ao país o treinador yugoslavo (atualmente montenegrino) Dusan Draskovic.
Desta maneira, começou um processo de captação e preparação de jogadores jovens, somado à profissionalidade da seleção maior.
Nas eliminatórias, sob orientação de Draskovic, o Equador conseguiu sua primeira grande campanha em uma Copa América, passando a semi-finais em 1993.
Começou a competir na copa continental em 1939 e desde então participou 27 vezes. Só em três ocasiões conseguiu passar da primeira fase, e chegou às semi-finais só em uma.
A equipe equatoriana tem uma média de idade de 27,4 anos. É um time com experiência que conta com cinco jogadores maiores de 30 anos e dentre 27 e 29.
O mais veterano é o zagueiro Gabriel Achilier, que tem 11 anos vestindo a camisa tri. Enquanto o mais jovem é o volante Jhegson Méndez, de 22 anos, integrante do Orlando City estadunidense.
A Venezuela, por sua vez, aparece no Grupo A junto ao anfitrião Brasil, com a Bolívia e o Peru. A Vinotinto é uma das melhores da história e o treinador Rafael Dudamel conseguiu montar uma equipe competitiva graças a jovens de muito talento (vice-campeões da Copa do Mundo sub 20 de 2017).
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