Depois de ser absolvido por unanimidade por STJD, o destino de Romário ainda não está determinada, m as a presença dos principais dirigentes do Vasco no tribunal, entre eles o presidente Eurico Miranda, para acompanhar o julgamento do Baixinho pode ser uma pista. Nenhum representante do Flamengo apareceu para apoiar o atacante.
O jogador de 42 anos absolvido por Superior Tribunal de Justiça Desportiva(STJD) nesta quinta-feira, dois meses depois da divulgação de um teste antidoping positivo.
Segundo Romário, a substância proibida encontrada em seu exame, finasterida, está presente em um remédio contra a queda de cabelos que ele tomava.
Depois de chorar no julgamento, Romário comemorou a possibilidade de poder retornar aos gramados.
"Hoje saio daqui aliviado e de alma lavada. Agradeço ao tribunal por ter entendido que eu não quis me dopar. Fico feliz por poder voltar a fazer o que mais gosto na vida, que é jogar. Depois de fazer sexo, é claro", disse o jogador.
O atacante, campeão mundial em 1994, deixou o cargo de técnico do Vasco no início do mês, mas segue como jogador do clube carioca. Ele já afirmou que vai encerrar a carreira ao término de seu contrato, no final de março.
"Vou conversar com o Eurico (Miranda, presidente do Vasco) e vamos ver o que é melhor para o Vasco. Sei que estou no fim da minha carreira e para a maioria eu já deveria ter parado. Tem muitos garotões aí para jogar bola", declarou o atacante. O atacante também admitiu que não tem planos de prolongar a decisão de parar de jogar. Ele pensa fazer apenas mais alguns jogos e iniciar uma nova fase na vida.
"Para alguns, já até passei da hora de parar. Mas se estou aqui lutando para jogar é porque acho que ainda posso continuar. Não sei o que vou fazer. Acho que quero fazer mais uns dois ou três jogos. Mas não sei se eles serão festivos, amistosos ou oficiais. E depois vou parar. Tem muito garoto aí chegando e está na hora de dar espaço para eles" , diz Romário.
O Baixinho só tem uma certeza. Não quer mais seguir a carreira de treinador.
"Não é algo que gosto. E não aceito algumas coisas que acontecem por aí. Tenho princípios. Opinião vou sempre escutar. Afinal é para isso que existe uma comissão técnica. Mas a minha experiência como técnico não foi legal. Só sei que no futuro não vou conseguir me desligar do mundo do futebol."
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter