O clima na McLaren piora a olhos vistos. O chefe da equipe McLaren declarou que a situação vivida por ele e compartilhada por Fernando Alonso e Lewis Hamilton lembra a rivalidade acirrada entre Ayrton Senna e Alain Prost, vivida entre 1988 e 1991.
A única coisa que eu peço agora é paz. Quero voltar para casa e tomar uma boa taça de vinho. Tenho 60 anos de idade e preciso disso, brincou Ron Dennis após a vitória de Hamilton no Grande Prêmio da Hungria, disputado neste domingo.
Mas Alonso não está disposto a brincar. Depois da etapa na Hungria declarou, ao jornal Marca, da Espanha, que deseja sair da equipe inglesa. O bicampeão afirmou que não fica na mesma equipe que Lewis Hamilton.
Ou o Hamilton ou eu, disse Alonso para o jornal de seu país.
O piloto, juntamente com seu pai e seu empresário, teria procurado o italiano Flavio Briatore, chefe de equipe da Renault, para estudar uma maneira de se desvincular da equipe McLaren.
Toda essa tensão piorou com o estouro do escândalo de espionagem na Fórmula 1.
Alonso permaneceu neutro, enquanto o jovem inglês tomou as dores da McLaren. No último episódio, no GP da Hungria, o atrito entre todos os envolvidos foi mais forte.
A Ferrari poderá tentar a contratação de Lewis Hamilton para a próxima temporada de F1. De acordo com o jornal italiano Tuttosport, a escuderia planeja oferecer US$ 35 milhões (cerca de R$ 65 milhões) para ter Hamilton.
De acordo com o jornal inglês "The Times", o patrão da McLaren está farto de Alonso e insatisfeito com ambos os pilotos da escuderia. Dennis reconhece que existe "muita pressão", mas acredita que tudo voltará à normalidade até ao Grande Prémio da Turquia.
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