O Liverpool venceu esta terça-feira(01) Chelsea por grandes penalidades (4-1) e qualificou-se para a final da edição 2006/2007 da Liga dos Campeões. Depois de ter perdido (1-0) em Stamford Bridge, a equipa de Anfield Road venceu os blues no tempo regulamentar por 1-0, levando a partida para o prolongamento e depois para os penalties.
Reina foi o herói dos reds e, consequentemente, o grande carrasco de José Mourinho. Mourinho, entretanto elogiando seus jogadores considerou que a equipa londrina foi a "única que tentou ganhar" o jogo , apesar de ter sido eliminado pelo Liverpool.
Os primeiros 22 minutos do encontro foram alucinantes. O Liverpool imprimiu um ritmo de jogo bastante alto e a equipa de José Mourinho sentiu enormes dificuldades para travar o adversário, não criando situações em termos atacantes.
O ascendente do Liverpool foi coroado com um golo à Camacho [situação que Mourinho bem conhece], ex-treinador do Benfica e Real Madrid. A equipa do espanhol Rafael Benítez beneficiou de um livre do lado esquerdo aos 22 minutos. Quando os jogadores do Chelsea estavam à espera de um cruzamento para o gigante Peter Crouch, o médio Gerrard surpreendeu com um passe rasteiro para o interior da área, onde surgiu Agger a rematar com êxito. Desta forma, a eliminatória ficou empatada.
O Chelsea só apareceu na partida depois do tento sofrido.
Os blues passaram a ter mais posse de bola, algo que tinha sido quase uma miragem durante os primeiros 22 minutos. Como consequência, os pupilos de José Mourinho começaram a chegar mais vezes perto da baliza dos visitados. Drogba desperdiçou uma grande oportunidade aos 32 minutos, valendo ao Liverpool uma boa intervenção do guarda-redes Reina. Aos 39, Michael Essien cabeceou ao lado da baliza dos reds após uma assistência de Drogba, igualmente de cabeça.
O Chelsea entrou melhor no início da segunda parte, mas as duas primeiras grandes oportunidades de golo foram do Liverpool. Crouch ganhou a Paulo Ferreira e Essien nas alturas, mas o cabeceamento foi parado por uma defesa complicada de Cech (56). Três minutos depois a barra substituiu o guarda-redes dos blues num cabeceamento do holandês Kuyt.
Chelsea encolhido
Os reds voltaram a pressionar mais a equipa de José Mourinho e esta desapareceu novamente da partida. Sem capacidade para partir para o ataque, o Chelsea limitou-se a tentar travar o ímpeto do adversário. Pennant, aos 71 minutos, apareceu dentro do interior da área dos blues , no entanto, o remate foi desviado por Essien.
A resposta do Chelsea surgiu aos 75 minutos, altura em que Ashley Cole consegue entrar na área pelo lado esquerdo. O cruzamento ia direitinho para os pés de Drogba, mas Carragher salvou o Liverpool. No entanto, o árbitro não marcou pontapé de canto.
Com o aproximar do final do encontro, o Liverpool passou a atacar mais pela certa e Zenden, num desses ataques, obrigou Cech a mais uma defesa complicada (87).
José Mourinho não mexeu no onze, parecendo que queria levar o encontro para prolongamento. E foi isso que aconteceu.
Mudanças no tempo extra
Contudo, o treinador português não procedeu a nenhuma alteração para o início do prolongamento, ao contrário do que se esperava. O Special One só mexeu aos 98 minutos, colocando o holandês Robben no lugar do apagado Joe Cole.
Volvidos dois minutos, Kuyt marcou para o Liverpool
mas o fiscal de linha assinalou fora-de-jogo.
Na segunda parte do tempo extra, o Chelsea acreditou mais que podia chegar ao golo da vitória, mas foi o Liverpool que desperdiçou uma grande oportunidade para acabar com a partida. Com todo o tempo do mundo, Kuyt rematou para mais uma excelente intervenção de Cech.
Reina, o herói
Depois de ter sido o melhor elemento do Chelsea durante a partida, Cech não conseguiu travar nenhuma grande penalidade do Liverpool. Em sentido oposto, Reina brilhou com duas boas defesas.
O Liverpool está, assim, na final de 23 de Maio em Atenas. O adversário vai sair do jogo entre o AC Milan e o Manchester United de Ronaldo, agendado para esta quarta-feira.
Fonte Sportungal
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