O central hidro-elétrico de Mphanda Nkuwa, neste momento sob construção 61 quilómetros a jusante da barragem de Cahora Bassa, província de Tete, deve começar a produzir energia elétrica no ano 2030, de acordo com as previsões do Governo de Moçambique.
Antes do final deste ano, o Governo de Moçambique irá vender a sua posição maioritária no projecto de 1.500 MW. O processo de seleção de candidatos será iniciado em breve e será terminado antes do fim de 2021, envolvendo um investimento de 2,4 biliões de USD.
O processo é previsto durar uns seis meses. Os investidores interessados em concorer irão implementar o projecto em parceria com as companhias estatais, Electricidade de Moçambique (EDM) e Hidroelectrica de Cahora Bassa, que já gere um projecto de 2.075 MW no Rio Zambeze.
Mphanda Nkuwa terá a capacidade de gerar1.500 MW de electricidade e terá um reservatório de mais que 100 quilómetros quadrados. 1.400 famílias terão de ser deslocadas e 200.000 pessoas serão efectados pelo projecto, de acordo com a ONU.
O custo total do investimento é de 4,4 biliões de USD e a construção irá iniciar no ano 2024 para ser entregue em 2030. O projecto é esperado aumentar a quantia de electricidade da grelha de Moçambique e parte da produção será vendida para os países vizinhos, Lesoto e África do Sul.
O Conselho de Ministros de Moçambique aprovou recentemente um decreto que vai criar um sistema de fiscalização de obras e pontes; os fiscais serão técnicos do sector rodoviário e das pontes, ou pelo organismo responsável pela rede viária. O Conselho aprovou também um decreto sobre sistemas de orientação, regulação e facilitação da certificação de qualificações profissionais.
O Plano de Ação de Educação Profissional Técnica define as necessidades imediatas, de curto e médio prazo das instituições envolvidos no projecto, com o objetivo de criar apoios dos parceiros.
Pravda.Ru
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