Política portuguesa, uma pequena incursão pelo meio...

"O Governo português apresentou ente, pela monocórdica voz do seu ministro das finanças, Louçã Gaspar - onde é que já ouvi isto? - s maior e brutal "Enorme aumento de impostos", ainda que só meio visíveis para os contribuintes, realmente pagantes, e pouco claros para os capitais e completamente omissos para as gorduras que sustentam o polvo "Estado", e que hoje foram fortemente questionados no parlamento português à boleia dos dois "votos de censura" levados a efeito pelo BE e pelo PCP.

Entretanto, ninguém sabe qual é, realmente a postura do CDS que era visto como o principal, se não mesmo o único entrave ao livre arbítrio do Bloco Central quanto à imposição desenfreada de imposto. Só vi, e do que vi, incómodos...

No meio disto e dos impostos que vão ser implantados - além do IRS para os que trabalham (ainda, felizmente, há os que consegue ter, mal ou bem, um emprego...) e para os pensionistas e reformados. Há que juntar os impostos sobre as habitações que foram compradas - algumas ainda nem pagas - com muito esforço e elevados empréstimos e agora vão ser tributadas como se de um objecto de luxo se tratasse.

Não há dúvidas que em Portugal além de já haver quem desprezasse quem tinha carro - só assim se compreende os aumentos de combustíveis quando há dois meses que o crude está em queda (embora se saiba que o crude agora destilado terá sido comprado, no mínimo há dois meses, mas isso é para diminuir e nunca para aumentar) - agora há quem odeie quem tenha casa própria. Só assim se entende este "luxo"!...

Mas sobre a situação política portuguesa actual e a aproximação do último(???!!) feriado do 5 de Outubro as minhas intervenções no facebook, quer na minha página, quer em páginas de amigos:

Sobre a frase do sr Vitor Gaspar, ministro das finanças, em que Portugal "tem o melhor povo do mundo" ver imagem [acima] interessante aqui: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=513847971978034&set=a.219169111445923.69021.100000585061700&type=1&comment_id=1572438

eu escrevi: "Por isso Cavaco pediu mudança de local das comemorações do 5/10 por razões de segurança..." e "Mas, sinceramente, estou curioso com as declarações dele amanhã. Tem sido a 5/10 que mais tem produzido declarações mais acutilantes e certeiras. Recordemos que foi no seu primeiro 5/10 que ele afirmou, para espanto de muitos milhões que parece não o sabiam, que em Portugal havia "corrupção". Algo que a PG-adjunta, numa Univ de Verão do PSD, este ano, acabou desmentindo..."

Ora, segundo o Diário de Notícias, edição online, o presidente da república Portuguesa, Cavaco Silva, terá solicitado a mudança do local das comemorações do 5/10 dos habituais Paços de Concelho de Lisboa para o "Pátio da Galé, algures no Terreiro do Paço (pois, não foi aí o regicídio?...) por ser "mais "resguardado" e por ser um pátio interior que permitirá controlar todas as entradas, ao contrário do que aconteceria na praça aberta dos Paços do Concelho".

Por isso recordei que parece "volta a paranóia da segurança? Recordemos que foi este o primeiro estadista português a usar um carro à prova de bala. E se há medidas suplementares de segurança face "ao melhor povo do mundo" é porque este já deve estar cansado das tropelias dos seus líderes"...Por isso não surpreende, e depois da manifestação do 15 de Setembro, chamada pela "vox populi" sem cobertura de sindicatos e partidos políticos que deveria merecer mais respeito e maior estudo por parte dos políticos e sindicalistas portugueses, é natural que haja algum receio de, em vez de ovos - a luso-angolana (de Luanda) Assumpção Cristas bem se recorda, enquanto ministra da agricultura, - possa aparecer a voar algum... sapato, no mínimo!...

Parece que começa ser altura de recordar, e isto escrevi no portal de um conhecido e reconhecido político luso e antigo jornalista incisivo e independente, que é altura de nos recordarmos a História ao lembrar o "Diktat" teve efeitos e consequências desastrosas para a Humanidade e o que os portugueses e todos os contribuintes que vivem em Portugal o que sofrem é um claro "diktat germânico" cujas consequências económicas, políticas e sociais começam a ser inqualificáveis num futuro próximo.

E não me parece que haja quem esteja, realmente, preparado para elas. (...)" (continuar a ler aqui ou aqui)

Publicado hoje, como Manchete, do Notícias Lusófonas!


Publicada por ELCAlmeida em Pululu

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey