Associação ILGA Portugal elege nova direcção

Foi eleita uma nova Direcção da Associação ILGA Portugal para o próximo triénio, constituída por Paulo Pamplona Côrte-Real (Presidente), Isabel Fiadeiro Advirta, Joana Amaral, Miguel Pinto e Sara Martinho (Membros efectivos) e Susana Marinho e Manuel Amaral (Membros suplentes).

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A Associação ILGA Portugal – Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero tem hoje uma crescente capacidade de marcar a agenda política e o seu papel na luta pela igualdade justificou a sua inclusão no Conselho Consultivo da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género. A Associação tem também o reconhecimento do trabalho que tem desenvolvido ao longo de mais de uma década nos planos social e comunitário, sendo uma Instituição Particular de Solidariedade Social com o inerente estatuto de utilidade pública.

Após a eleição, Paulo Côrte-Real afirmou que «a nova Direcção pretende assegurar o crescimento sustentado da Associação, potenciando o seu trabalho social e comunitário e reforçando o trabalho político de luta contra a discriminação na lei das pessoas LGBT, nomeadamente pela igualdade no acesso ao casamento e à parentalidade. Estas são reivindicações centrais para a qualidade da democracia e, com o apoio crescente da sociedade que reconhece cada vez mais a injustiça da legislação actual, demonstraremos que a igualdade não é adiável nem é negociável.»

O recém-eleito Presidente realçou ainda que «a cidadania plena das pessoas LGBT exige políticas activas de luta contra a discriminação com base na orientação sexual e na identidade de género na sociedade, que deverá ser uma preocupação transversal aos diversos sectores de intervenção pública.»

Integrando a primeira Direcção da Associação ILGA Portugal composta maioritariamente por mulheres, Sara Martinho afirmou também que «é necessário chamar a atenção para as especificidades de cada letra da sigla LGBT, nomeadamente promovendo e garantindo a visibilidade lésbica - e combatendo a discriminação e a desprotecção legal e social das pessoas transexuais». Sara Martinho acrescentou: «Queremos simultaneamente continuar a marcar a ligação entre os vários tipos de discriminação e reforçar pontes com associações congéneres que lutam pela cidadania e pela igualdade de género, valores de todas e de todos nós».

A Direcção da Associação ILGA Portugal

Associação ILGA PORTUGAL
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