Os bancários do Brasil entram em greve novamente a partir desta quinta-feira.
A orientação dos sindicatos regionais é que toda a categoria, composta por cerca de 400.000 funcionários de instituições públicas e privadas, promovam uma paralisação por tempo indeterminado para pressionar por reajustes salariais maiores que os propostos pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A categoria rejeitou na terça-feira a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenabam) de 2,85%. Os funcionários reivindicam um aumento real de 7,05%.
Já aprovaram a greve os sindicatos de Belo Horizonte (MG), Maranhão, Rondônia, Rio de Janeiro e Brasília (DF). Os bancários de Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Piauí e Goiás manterão as paralisações que já promovem há duas semanas. No Estado de São Paulo, além da capital e Osasco, a greve foi confirmada em Bragança, Limeira, Bauru, Jundiaí, Guarulhos, Assis, Mogi das Cruzes e ABC.
Ouvido pela Folha de S.Paulo, o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, disse que "a proposta não representa aumento real e mantém uma PLR que não contempla todos os trabalhadores e nem representa uma distribuição mais justa do crescimento do lucro do setor."
Desde o início da manhã, os bancários fazem manisfetações . A categoria está deixando os funcionários de manutenção e os carros de valores entrarem nas agências. Já os clientes estão podendo acessar os caixas eletrônicos.
Com Globo
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