Uma das maiores apreenções de sempre, até mesmo a nivel internacional, de 7,5 milhões de dólares falsos, foi realizada pela polícia Judiciaria de Portugal(PJ).
A operação decorreu ao longo de toda a semana, em três regiões do país: no Centro, na Grande Lisboa e no Baixo Alentejo. Nestas três zonas residiam os sete homens agora detidos, onde foram também apreendidos os elementos de prova para esta investigação. Entre eles uma autêntica tipografia, com diverso material informático incluído.
Os detidos, todos portugueses, trabalhavam como grupo organizado, sendo que alguns deles já têm antecedentes criminais neste tipo de crime.
Segundo a PJ, as notas apreendidas, que se destinavam a ser colocadas em circulação, apresentam «uma elevadíssima qualidade, sendo susceptíveis de serem tomadas por verdadeiras mesmo pelas pessoas mais atentas».
Em declarações à agência Lusa, o director da PJ de Coimbra, Pedro do Carmo, adiantou que «tudo indica» que esta apreensão seja um «recorde mundial» e resultou de uma investigação com base em vários elementos que permitiram suspeitar da actividade de falsificação.
Segundo Pedro do Carmo, muitos dos dólares falsificados destinavam-se a ser «passados e negociados para o estrangeiro».
«A circulação destes dólares falsos iria causar graves perturbações nos circuitos financeiros onde fossem aplicados», adiantou o responsável da PJ, considerando que a sua apreensão foi um «duro golpe« no crime de contrafacção de moeda.
Pedro do Carmo adiantou que foram também apreendidos documentos nacionais de identificação que se destinavam a ser utilizados na contrafacção.
Os detidos foram presentes à autoridade judiciária competente para primeiro interrogatório judicial, tendo alguns já sido ouvidos, ficando em prisão preventiva, adiantou Pedro do Carmo.
Para o director da PJ de Coimbra, o resultado desta operação «é o corolário de todo um esforço altamente meritório dos investigadores e uma feliz recompensa por todo o trabalho realizado».
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