Aliança da esquerda mundial, prioridade do XXV Fórum de São Paulo
Caracas, 26 jul (Prensa Latina) Com um chamado a fortalecer alianças na esquerda mundial, a XXV edição do Fórum de São Paulo reúne hoje nesta capital mais de cem movimentos sociais e políticos no segundo dia de sessões.
Durante os preparativos, os organizadores reafirmaram a necessidade de apoiar as lutas de libertação política e econômica de cada povo, como na Palestina, em Porto Rico, Nicarágua, Bolívia, Colômbia, Venezuela e Cuba.
'Este é um evento extraordinário para a unidade dos movimentos populares e partidos do mundo inteiro. Sozinho ninguém poderá se defender do imperialismo, poderá travar batalhas e lutas (...), mas a única que garante o triunfo é a unidade', afirmou nesta quinta-feira o primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela, Diosdado Cabello.
O líder enfatizou nesse sentido a luta que se desenvolve no país anfitrião em defesa de seu caráter socialista, cujo avanço se dificulta pelas agressões políticas do governo dos Estados Unidos, traduzidas em medidas unilaterais e bloqueio financeiro.
Nesse sentido, a advogada e política colombiana Piedad Córdoba convocou à solidariedade mundial com o país sul-americana para frear a arremetida imperial a partir do Fórum.
A também integrante do Partido Liberal apoiou as conquistas da Revolução Bolivariana e repudiou a política intervencionist de Bogotá, que qualificou de servil aos Estados Unidos.
Por sua vez, Juan Carlos Frómeta, membro do Partido Comunista de Cuba fez um chamado a estabelecer no marco do encontro pontos de partida para a declaração final, como a defesa do direito dos povos, a urgência de enfrentar a criminalização de toda expressão de luta e a condenação aos assassinatos de líderes sociais.
'A defesa da paz perante uma ameaça real de guerra, a importância de fortalecer a solidariedade entre nossas causas e defesa e soberania de nossas sociedades também devem estar no centro do debate', enfatizou.
O Fórum é uma necessidade principalmente quando aumenta a ofensiva neoliberal, destacou o representante cubano.
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