Analisando a Crise Financeira Internacional, concluí-se que a quebra do setor imobiliário norte-americano fora, na realidade, uma estrutura muito bem montada para socializar o custo da guerra com o Iraque
Analisando a Crise Financeira Internacional, concluí-se que a quebra do setor imobiliário norte-americano fora, na realidade, uma estrutura muito bem montada para socializar o custo da guerra com o Iraque, com o resto do mundo, senão vejamos: Os Estados Unidos da América do Norte costumam engendrar suas táticas com décadas de antecedência e, portanto, não iriam provocar o boom imobiliário em cima de juros de 0,5% ao ano sem uma segunda intenção e, esta, tornou-se evidente quando transformaram as dívidas do boom imobiliário em títulos que espalharam pela Europa e Japão, recebendo gordas somas por estes títulos que, evidentemente, ajudaram a cobrir os vultosos custos da guerra com o Iraque.
No entanto, esta prática não seria produtiva se, no final, tivessem de remunerar com lucro aqueles títulos e, desta forma, elevaram os juros internos para 7,5% ao ano, inviabilizando o mercado imobiliário norte-americano e, conseqüentemente, os títulos colocados no exterior, provocando a quebradeira geral que ora vemos.
No entanto, estes fatos descortinam a oportunidade dos Cordeiros domarem os Leões, principalmente os Cordeiros produtores de petróleo que, no momento, vêm os preços do petróleo despencarem diante das manipulações provocadas por aqueles que se jogaram na guerra contra o Iraque para se apossarem dos ativos iraquianos como despojos de guerra, de uma forma simples e soberana, ou seja, mantendo o mesmo volume de produção à disposição dos consumidores, porém, com um piso no preço daquele produto de 80 a 100 dólares o barril, ensinando, aos leões, que nem sempre os Cordeiros aceitam a pose dos leões em seus devaneios de soberania absoluta.
Por Leamartine Pinheiro de Souza
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