Em dezembro de 2007, a taxa de desocupação em seis regiões metropolitanas foi de 7,4%, a menor de toda a série da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), iniciada em março de 2002. Ela caiu 0,8 ponto percentual em relação a novembro de 2007 (8,2%) e um ponto percentual em relação a dezembro de 2006 (8,4%).
Segundo estudo do IBGE, o mercado de trabalho brasileiro melhorou nos últimos quatro anos: a desocupação nunca esteve tão baixa e a formalização, tão alta.
A média anual da taxa de desocupação para o ano passado foi estimada em 9,3%, outro recorde da série. A população ocupada de 21,4 milhões de pessoas é 0,3% menor do que em novembro de 2007 (caiu 0,3%), mas é 3% maior do que a de dezembro de 2006. Isso significa que foram criados 622 mil postos de trabalho no período.
O número de trabalhadores com carteira assinada manteve-se estável em relação a novembro de 2007 e cresceu 7% se comparado a dezembro de 2006. Nesta comparação, as altas aconteceram em três segmentos: comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (4,4%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (4,7%), e outros serviços (5,4%).
O rendimento médio real dos ocupados (R$ 1.163,90) também cresceu em dezembro: na comparação mensal, 0,9%; na anual, 2,3%. A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 25 bilhões) cresceu 0,7% no mês e 5% no ano. Entre novembro e dezembro, houve queda do desemprego em Salvador (1,4%), Belo Horizonte (0,9%), São Paulo (0,8%) e Porto Alegre (0,8%). Em relação a dezembro de2006, houve queda em Belo Horizonte (1,6%), São Paulo (1%) e Porto Alegre (1,3%).
Qualidade
Segundo estudo do IBGE que compara as séries da Pesquisa Mensal de Emprego, houve melhora do mercado de trabalho brasileiro nos último quatro anos.
Em 2007 (média anual) 42,4% da população ocupada era empregada com carteira de trabalho assinada no setor privado. Em 2003, este percentual era 39,7%. O contingente de trabalhadores contribuindo para a Previdência era de 61,1%, em 2003, e aumentou para 64,1%, em 2007. Além disso, subiu em 7,7% o rendimento médio do trabalhador no período.
Com relação à escolaridade, o crescimento da ocupação foi sustentado pela parcela de pessoas com 11 anos ou mais de estudo: em 2007, eles representavam 53,9% dos ocupados contra 46,7% em 2003.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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