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A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 1,946. Na semana, o dólar teve queda de 0,87%.
Após um começo tímido de pregão, as bolsas de valores dos Estados Unidos ganharam impulso com dados melhores que o esperado sobre o mercado de trabalho e o setor de serviços, abrindo espaço para a queda do dólar no Brasil.
"O grande termômetro do mercado tem sido as bolsas (norte-americanas)... Todo comportamento das bolsas se reflete diretamente no comportamento da moeda", disse Carlos Alberto Postigo, operador de câmbio da corretora Action.
O mercado de câmbio, porém, não mostrou muita força para encerrar a semana atípica, que começou com volume muito reduzido na segunda-feira devido ao feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos e termina na sexta-feira com a comemoração do Dia da Independência no Brasil.
De acordo com Júlio César Vogeler, operador de câmbio da corretora Didier Levy, "vai sair um número (nos Estados Unidos) amanhã que é importante, mas é feriado e vamos ter que acompanhar isso de longe... Por conta disso muitos bancos não vão ficar expostos em termos de posição".
O relatório sobre a criação de postos de trabalho nos Estados Unidos, divulgado pelo Departamento de Trabalho, é considerado um dos indicadores mais importantes para a reunião do próximo dia 18 do Federal Reserve sobre o juro norte-americano.
Postigo afirmou também que o mercado continua dominado pela cautela após semanas de turbulência no cenário internacional, o que contribuiu para a movimentação tímida no País.
"Eles não querem trabalhar em médio ou longo prazo. Embora tenha dado uma pausa, não se sabe ainda profundamente como é essa crise. E o mercado como um todo está de certa forma calejado, muita gente perdeu dinheiro", comentou.
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