José Ramos Horta, Prémio Nobel da Paz e Presidente de Timor-Leste, apelou aos Governos espanhol e marroquino a facilitar o regresso de Aminetu Haidar ao seu país de onde ela foi deportada pelas autoridades de ocupação marroquinas no passado dia 14 de Novembro, com destino a Lanzarote, Canárias (Espanha).
José Ramos Horta, Prémio Nobel da Paz e Presidente de Timor-Leste, apelou aos Governos espanhol e marroquino a facilitar o regresso de Aminetu Haidar ao seu país de onde ela foi deportada pelas autoridades de ocupação marroquinas no passado dia 14 de Novembro, com destino a Lanzarote, Canárias (Espanha). A mensagem foi transmitida ontem, sexta-feira, num contacto telefónico entre o presidente de Timor-Leste e a activista Aminetu Haidar.
Exprimi a minha profunda solidariedade e a minha simpatia para com Aminetu Haidar, o símbolo da luta do povo saharaui pela autodeterminação e a independência", afirmou Ramos Horta, convidando "instantemente as autoridades marroquinas e espanholas a facilitar o mais urgente possível o regresso de Aminetu Haidar para junto da sua família e à sua pátria, o Sahara Ocidental.
O Prémio Nobel lembrou que a activista saharaui dos direitos humanos em greve da fome há doze dias, pelo seu exemplo, inspirou inúmeras pessoas no mundo, e que ele insistiu para que Aminetu continue viva.
José Ramos Horta lançou também um apelo à libertação imediata e incondicional dos sete activistas saharauis dos direitos humanos presos no dia 8 de Outubro de 2009 no aeroporto de Casablanca.
O líder timorense instou Marrocos a aplicar as resoluções de forma a que todos os saharauis possam exercer o seu direito à liberdade de expressão, de movimentação e de reunião, consagrados pelo direito internacional e a permitir o livre acesso e circulação no território aos observadores internacionais e órgãos de comunicação social.
Associação de Amizade Portugal Sahara Ocidental
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