Seguem os preparativos da escalada belicista contra o povo e o Governo legítimo da irmã República Bolivariana da Venezuela. Donald Trump, presidente dos Estados Unidos da América do Norte, diz que tem todas as opções sobre a mesa, inclusive a intervenção militar, para derrotar ao tirano Nicolás Maduro, como o chama Trump, porém seu verdadeiro objetivo é se apoderar da grande riqueza petroleira, considerada como a maior reserva do setor no mundo.
O mundo inteiro é testemunha das estratégias políticas, econômicas e militares dos Estados Unidos em sua campanha centenária e agora neoliberal de reconquistar as nações para os americanos, desde a doutrina Monroe. A civilização occidental e oriental têm sido sido vítima ou cúmplice histórica do exercício do poder, através da dominação ou submissão dos povos aos quais têm submetido à pobreza e à exclusão.
O senhor Trump, o general Mark Stammer, John Bolton, junto com Bolsonaro do Brasil, Duque da Colômbia, Sebastián Piñera do Chile, Luis Almagro da caduca OEA, o títere Juan Guaidó, entre outros tão apátridas como os mencionados, estão montando planos nefastos para uma intervenção militar.
Uma possível guerra contra a República Bolivariana da Venezuela mergulhará o país num caos crescente e será desestabilizado de tal maneira que "o desastre Humanitário" causado servirá aos invasores de pretexto para aprofundar a intervenção militar cujo fim último é
assaltar e roubar do povo venezuelano as imensas riquezas que o país tem, como petróleo, ouro, agua, urânio, coltan, tório, entre outros.
Um assessor de Trump admitiu que o objetivo da invasão era criar as condições para que as empresas dos EUA produzam o petróleo na Venezuela. O mesmo Bolton teve um afortunado descuido pois, sem querer, deu a conhecer um dado bastante revelador em relação com a possível participação do Governo colombiano nos planos contra a Venezeuela.
Os planos belicistas contam com os grandes meios infames da desinformação. Nos conta Miguel de Cervantes Saavedra que o Quixote, viajando em seu Rocinante numa noite em companhia de Sancho Pança, passou pela frente de uma casa, os cães latiram. O Quixote aproveitou a circunstancia para dizer a Sancho: "Latem os cachorros, sinal de que avançamos". Isso mesmo podemos dizer: mentem os grandes meios de comunicação, sinal de qua avançamos.
Os colombianos não podemos permitir que nosso país seja convertido pelo atual governo títere em plataforma de guerra contra um país irmão. Recordemos que acabamos de sair de um conflito armado de muitos anos. Nossa prioridade é dedicar todas as nossas energias à implementação do Acordo Final firmado em Havana, Cuba, a 24 de novembro de 2016.
Como deter a guerra? Todo mundo conhece a imensa vontade que tem o Governo Bolivariano da Venezuela de aclimatar junto com o povo algunas condições de vida alicerçadas num ambiente de paz inquebrantável para dirimir as divergências internas fazendo uso do diálogo sincero e construtivo.
Difícil encontrar outro país onde o voto soberano do povo tenha sido convertido na Lâmpada de Diógenes para avançar pela via eleitoral para a consolidação da soberania, do direito à autodeterminação, à solidariedade com os povos irmãos da América Latina, do Caribe e do mundo.
Felizmente, a Venezuela Bolivariana não está só, porque "Bolívar, bolivariano não é um pensamento morto e muito
um santo para lhe acender uma vela. Um menino da Venezuela teve um encontro com ele...ouçam soar suas esporas, vai cavalgando outra vez" [Alí Primera].
Trump, tire suas garras de Venezuela!!!
Conselho Político Nacional
Força Alternativa Revolucionária do Comum - FARC
Bogotá, 30 de janeiro de 2019
Tradução > Joaquim Lisboa Neto
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter