Investigadores internacionais reúnem-se no ICS para discutir a profissão como vocação

Em que medida as nossas características pessoais condicionam a nossa escolha profissional? E como é que a profissão que exercemos nos torna, ou não, naquilo que somos? Como é que profissão é vocação? Sociólogos, historiadores e antrópologos de vários países vão discutir estas e outras questões no Workshop Internacional ‘A profissão como vocação’, que o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) vai receber no próximo dia 24.

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Ao longo de todo o dia, serão apresentadas as mais recentes investigações sobre diversas profissões que têm associada a noção de vocação: artistas, cientistas, sacerdotes, médicos, enfermeiros, professores, entre outros. O que se pretende é explorar temas como a entrada nas profissões, as modalidades de formação, os recursos e constrangimentos das carreiras ou o papel da vocação na persistência na carreira.

A abrir este workshop, Walter F. Sprondel - Professor Emeritus da Universidade de Tübingen e autor de várias obras na área da sociologia – irá fazer uma intervenção com o tema “ Who is calling? Remarks on the structure of complicated professional relations”, seguido do Manuel Villaverde Cabral , Investigador Coordenador e Presidente do Conselho Directivo do ICS, que vai falar da “Investigação científica como vocação e como profissão”.

Jo Duberley, Laurie Cohen, Philippe Coulangeon e Hyacinthe Ravet foram também convidados a intervir neste workshop para debater temas como carreiras antigas nas economias emergentes, vocações femininas e a a população artística francesa. Na segunda metade do dia, as sessões de trabalho vão dividir-se em blocos de profissões - artísticas, da área da saúde e outras – que serão moderadas por Ana Delicado, Vera Borges e Steffen Dix, todos investigadores do ICS e organizadores deste workshop.

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