Nesta sexta-feira (30/7) às 19h30, o Grupo Arco-Íris receberá para sua roda de conversa a médica da equipe da Gerência Estadual de DST/Aaids e Hepatites Virais, Dr.ª Clarisse Gdalevici
Nesta quarta-feira, 28 de julho, o Grupo Arco-Íris participou de uma ação pelo Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais. A atividade - uma iniciativa da Gerência de DST, Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil - aconteceu na Cinelândia pela manhã e contou com a parceria da Escola de Enfermagem da Universidade Veiga de Almeida. Voluntários dos Projetos Entre Garotos e Laços e Acasos distribuíram materiais informativos, preservativos e bandanas em três tendas.
À tarde, a Oficina de Criação do Grupo Arco-Íris customizou as camisetas da campanha em uma atividade no auditório da Secretaria de Saúde. Já à noite, na sede do Grupo Arco-Íris, o Alokafé, atividade realizada pelos jovens gays e bissexuais do Projeto Entre Garotos, abordou o tema, conscientizando sobre as formas de contágio das hepatites.
Essas atividades fazem parte de uma vasta programação com o objetivo de disseminar informações sobre o contágio principalmente das hepatites B e C na população LGBT. Além das informações, incentivaremos o teste gratuito do status sorológico da Hepatite B, nos postos de saúde, e também sua vacinação.
Atividades
Nesta sexta-feira (30/7) às 19h30, o Grupo Arco-Íris receberá para sua roda de conversa a médica da equipe da Gerência Estadual de DST/Aaids e Hepatites Virais, Dr.ª Clarisse Gdalevici. O bate-papo com entrada franca será na dede da Ong Rua do Senado, 230 Cobertura.
As ações previstas para esse final de semana contam com interações na Lapa e no Cine Ideal na sexta-feira; na Le Boy no sábado e terminando domingo com a Festa pela Semana de Combate às Hepatites, na Boite 1140, na Praça Seca, Jacarepaguá, que também terá a oficina de customização do Grupo Arco-Íris.
Dados estatísticos sobre as hepatites
Um estudo do governo federal apontou. Dados apresentados pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira apontam um crescimento de casos de hepatite B entre 1999 e 2009. Segundo o estudo, 96.044 pessoas foram contaminadas pelo vírus da doença. Mais de 50% dos casos de contaminação estão concentrados na faixa etária de 20 a 39 anos. No período, foram registradas 5.079 mortes pela doença.
A hepatite é manifestada nas formas A, B, C, D e E. A contaminação ocorre por meio de alimentos mal lavados e também pela falta de prevenção nas relações sexuais. Os tipos B e C foram os mais comuns no Brasil nos últimos dez anos, segundo o Ministério da Saúde.
Contra a hepatite C, ainda não há vacina disponível. Essa forma da doença acumula o maior número de mortes nos últimos dez anos 14.076. As maiores incidências dos casos da hepatite C estão nas regiões Sul e Sudeste. Dos 20.073 casos registrados no país no período, 70,3% são referentes a essa forma da doença. Já o tipo B da doença representou 25,4% dos casos de hepatite registrados no país.
A população LGBT é uma das mais vulneráveis ao contágio das hepatites, tendo em vista um contexto bem amplo que abrange desde a violência e discriminação, situações de baixa auto-estima, dificuldade no acesso às informações entre outras que contribuem para que estes tenham relações sexuais desprotegidas.
Márcia Vilella | Diego Cotta
Target Assessoria de Comunicação
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