É sabido que os grupos terroristas há muito utilizam a internet. Conseguem adeptos aos quais ensinam suas táticas de produzir bombas e até golpes para obter recursos.
Nunca faltam otários. Há grupos nigerianos que há anos usam truques tão simples como a promessa de sociedade na divisão de milhões de dólares. Alegam descendência de personagens mortas com depósitos no estrangeiro. Precisam de uns míseros dólares para contratar advogados e nomes estrangeiros para darem respeitabilidade à ação reivindicatória. Todos os anos conseguem receitas de milhões.
Há casos de otários que vendem ou hipotecam casas. O truque nigeriano está sendo imitado pelos europeus. E mesmo depois de serem denunciados incontáveis vezes, eles sempre encontram mais gente que pensam chegar a milionários enganando os bobões africanos. E estes exploram as fraquezas da natureza humana do mesmo jeito que os vigaristas que agiram em Wall Street e embolsaram bilhões.
Um texto da AP de algumas semanas afirmava que tais grupos estão atraindo craques na internet a bom dinheiro. Querem hackers, gente que possa penetrar os mais secretos sites. Mujahedeen Electronic Net é citado como irresistível em sua técnica de atrair voluntários para transformá-los em jihads eletrônicos, guerreiros. Procura-se gente com formação adequada. E, claro, existem organizações de especialistas na caça de sites de tais grupos. Muitos. Os grupos terroristas contam com gente tecnologicamente bem preparada. Não é um confronto fácil.
Mas hoje, 7 de julho, o Haaretz, diário israelense, conta que Israel está utilizando a cibernética contra o Irã. Subitamente descobrimos que além de penetrar sistemas para capturar segredos, podemos também promover explosões. E assim começou uma prática que especialistas consideram com potencial de ser empregada como vanguarda na neutralização de armas nucleares do inimigo. È uma alternativa factível para evitar o uso de armas visíveis como ataques aéreos. Cita-se especialista afirmando que o sistema iraniano de transmissão de informações é vulnerável.
Existem equipes de guerra cibernetica. E Scott Borg, diretor da U.S. Cyber Consequences Unit, consultor do governo americano, declarou poder se considerar que Israel tem avançada técnica de guerra cibernética. Borg afirma que pode ser usada para corromper, assumir o comando e destruir controles de sites de centros de enriquecimento de urânio em combustível nuclear. A guerra cibernética é clandestina e desmentível.
por Nahum Sirotsky, correspondente em Israel
último segundo - ig
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